quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Yumemiru Taiyou

Olá, como passaram de feriado? Muitas comidas, mangás, doces e etc? Uhul.
Bom, como prometido, hoje vim falar sobre um mangá pouco conhecido por aqui e possivelmente sem chances de se tornar um anime. Falar dele não é exatamente fácil, já que não há muito material ou imagens na internet que possam mostrar parte da obra da autora. Mas enfim, vou dar minha opinião sobre esse mangá que realmente me conquistou!



Yumemiru Taiyou – Dreamin’ Sun

         Começando pelo ambiente e contexto em que se passa a história. Já que cansei de ler mangás shoujos que sempre se passam em ambiente escolar, mais precisamente no ensino médio, cuidando dos temas de primeiro amor e desilusões, traições e toda aquela história que a maioria já conhece. Raramente algum autor consegue me surpreender quando o assunto envolve esses elementos, principalmente porque eles tendem a sempre cair nos clichês. Posso contar nos dedos os poucos mangás que conseguem sair disso, mas enfim, Yumemiru Taiyou conseguiu sair por pouco dessa enrascada com algumas cenas que realmente me encantaram.
Mas vamos falar da história e dos personagens, certo, que é o que realmente importa.
Shimana Kameko, uma adolescente comum japonesa, mora com o pai, a madrasta e o pequeno irmão recém-nascido. Tem uma vida relativamente boa, estuda no ensino médio e morre de vontade de ter algo mais. Ela simplesmente acha essa vida insuportável! Sente a necessidade de sair dali, largar o irmão – embora uma graça – parece estar roubando a atenção de seu pai, e sua madrasta apesar de boa, não é a mesma coisa que sua mãe.

Em determinado dia, ela resolve fugir de casa, sem levar dinheiro ou ter qualquer plano de como sobreviver. Enquanto estava passeando no parque, pensado no que fez, ela acaba tropeçando em um estranho homem de quimono que estava simplesmente dormindo no chão! Não preciso dizer o que ela pensou que aquele homem seria – dentre pervertido e muitos outros adjetivos.

Este homem acaba se apresentando como Taiga. E devido a alguns acontecimentos, ele acaba oferecendo um lugar para que Shimana fique enquanto não quer voltar para casa, e ela animadíssima acaba por aceitar, não antes de perceber que deveria preencher 3 requisitos muitos importantes, mas o que posso dizer que o principal e o necessário parasse saber é: Ela tem que se apaixonar.
Claro, levando em conta que estamos falando de um shoujo e cotidiano, nada mais justo de que isso se torne uma obrigação. Shimana após cumprir pelo menos as 2 obrigações iniciais, parte para o que parece ser uma pensão quase ao estilo de Love Hina, aonde moram dois rapazes belíssimos, batendo se frente com a beleza de Taiga – esqueci de mencionar que ele era um bishounen? He, he.
Os dois moradores da pequena pensão são Asahi e Zen, personagens com personalidades completamente oposta, mas que garantem igualmente muitas risadas no decorrer da história com suas atitudes e falas. Também não preciso dizer que isso certamente levará Shimana a certos locais e sensações que ela nunca havia experimentado, como o primeiro amor e a decepção.

Logo no começo do mangá, Shimana acaba se apaixonando pelo gentil Asahi, que além de ser um aluno excepcional – e um tanto excêntrico no campus escolar – é um grande cozinheiro, a mãe que ninguém tem na casa de Taiga. E esse é o começo interessante, já que todos imaginamos que esse mangá iria tratar apenas do amor dos personagens jovens e as tentativas de Shimana para ganha-lo. Mas o interessante é que essa história acaba abruptamente quando Shimana descobre que Asahi já tem uma pessoa importante – e que no decorrer do mangá, pelo menos até onde li, ganha excepcional importância para a história. Então vemos a garota desistindo.
Nesse ponto, já temos Zen – o outro morador - que é um pandaman, um viciado em pandas que em culpa é da autora que é apaixonada pelo animal, mas que o torna um personagem engraçadíssimo. Ele aos poucos se apaixona por Shimana por causa... bem, nem eu sei dizer, já que a personagem não é exatamente alguém profundo e com uma personalidade forte. Mas Zen não tem seus sentimentos correspondidos por Shimana, já que ela o vê apenas como um amigo e nada mais.

Chegamos na parte que eu realmente me interessei e fiquei presa. Sabia desse ponto desde o início em que peguei para ler a obra. Shimana se apaixona quase que em meros dias por Taiga! Um homem mais velho – se não me engano, ele tem 22-23 anos e ela 16. Não tenho certeza. Preciso confirmar isso ainda.
A paixão de Shimana por um homem mais velho não é exatamente bem vista por qualquer um e sabemos que no Japão isso também não é muito visto com bons olhos, aliás, existe muito preconceito com isso nos dias de hoje, não é mesmo?

A parte interessante é saber que Taiga não corresponde a Shimana por vários motivos, dentre eles, por ele ser um adulto e filho de uma pessoa muito importante. E também porque ele odeia mulheres, e coisas relacionadas a amor, possivelmente por causa de uma adolescência conturbada que é mostrada aos poucos no decorrer da história.

O que me intrigou nesse mangá é o termo ‘adulto’ que é constantemente trazido a tona, já que na maioria dos mangás, os adolescentes são sempre inconsequentes e nunca pensam no futuro. Mas nesse mangá, todos pensam no futuro, todos são obrigados a se lembrar que o ensino médio é apenas passageiro e que a vida adulta não vai ter a mesma diversão que a que eles possuem agora. Ponto para a autora!
E esse assunto é muito abordado tanto pelos personagens principais, quanto o secundários que embora apareçam pouco, são muito carismáticos e cheios de humor. Como o irmão de Zen, que é um pugilista.

A arte não é exatamente a mais bonita que já vi, mas cumpre seu papel sendo bem dosada, limpa e sem exageros shoujos. Gosto da maneira como desenham Shimana, mas as vezes me irrito com o traço dos homens que chega a ser muito parecido. É necessário algum tempo vendo os personagens para poder distingui-los no começo, Asahi e Taiga são um exemplo. A única coisa que difere nos dois é o cabelo e a altura, fora as roupas, mas quando temos a aproximação do rosto, me incomoda em o quanto são parecidos... mas isso talvez tenha uma explicação que infelizmente não posso dar. :)
E outro ponto negativo no mangá é a própria protagonista. Nunca vi em nenhum fórum, gente com tanta raiva de uma personagem principal como as pessoas têm da Shimana. A garota é simplesmente muito irritante em determinados pontos e absurdamente infantil, até mesmo para uma colegial. E o fato de se apaixonar e desapaixonar tão rápido como começou é um ponto fraco que nos faz pensar que seu amor por Taiga possa acabar da mesma maneira que começou. Gerando instabilidade e insegurança nos leitores. Mas isso é facilmente relevado com a presença de Zen que é um personagem divertido e muito bem construído, embora seja um pouco bobinho, mas isso não deixa de ser normal.

Taiga é um personagem que me encantou desde o começo. Misterioso, infeliz com a vida que leva, tem certa frustração, mas não demonstra esses sentimentos na frente das ‘crianças’, e nem sempre na frente de seus amigos ele consegue demonstrar. Seu próprio nome é um mistério, e pouco se sabe sobre seu passado e porque ele é tão amargo com o futuro e sobre a vida amorosa. Uma grande exceção a regra dos personagens – HOMENS – de shoujos que normalmente são playboys ou aqueles populares. Só aumenta mais minha alegria pela autora ter criado um personagem tão legal!

Mas enfim, no geral, recomendo muito o mangá Yumemiru Taiyou desenhado por Takano Ichigo. Um shoujo para se passar horas lendo e esperando por mais releases, e infelizmente, como se tornou um padrão para mim, não existe a oba traduzida para o português e não há previsão de publicação no Brasil, mas esse seria um mangá que eu compraria com a maior vontade. Existem scans e traduções para o inglês nos sites já conhecidos da galera, são vários e acho que não preciso citar. Só sinto pelos tradutores que por ter muito trabalho, quase não lançam capítulos.
Bom, é isso aí galera. Até a próxima, quando irei comentar... hm... vejamos... será que falo sobre Strobe Edge? Hmm...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

HETALIA - Axis Power

Olá de novo. Estou aqui para falar mais uma vez sobre um mangá/anime, e para não ficar sendo sempre repetitiva com shoujo, vou mudar um pouco e lhes apresentar uma comédia/paródia muito boa!

Eis que lhes apresento:

Hetalia – Axis Power
Junção de Hetare, que no japonês significa: Incompetente e Itália.

         Vamos começar a dizer que Hetalia não é somente um mangá/anime de comédia. Podemos dizer que você aprende com ele! Nada de professor reclamar que você assiste TV demais ou seus pais reclamarem que você não aprende nada assistindo animes.
Hetalia veio para mostrar que eles estavam errados – ou não.
         Hetalia – Axis Power junta toda a comédia que pode existir na face da Terra e ainda aplica a maior paródia que poderia ser feita. E isso causou certa polêmica entre os países que tiveram conhecimento dessa obra. O motivo?
Hetalia é uma paródia escrachada da primeira e segunda guerra mundial, e que faz muitas piadas de mau gosto sobre os acontecimentos, curiosidades entre outras coisas.

         Começando pelos personagens: Hetalia não tem personagens que em teoria existiriam dentro da guerra, os países são os próprios personagens! Em sua maioria, são homens, tendo personalidades que representam seu país, com o nome do país e para piorar com hábitos muito peculiares.
Peguemos como exemplo, Itália. No anime, ele é simplesmente um folgado, namorador e muito, mas muuuuito medroso. Só pensa em ‘pasta’ e tem um avô que todos conhecem e admiram, o avô Roma. Ele acaba se unindo ao Alemanha inicialmente por medo, mas depois acabam desenvolvendo uma grande amizade que nem mesmo o Alemanha consegue entender, mas deixa para lá porque Itália é seu único amigo.
E antes que estranhem, sim, eu estou usando termo masculino. Porque todos os países que aparecem – em sua maioria – são homens e são referidos como tal. Fica até estranho quando aparece algum país feminino, já que ele certamente vai ser caçoado por ser isso.
A história passa pelo fim da Primeira Guerra e as piadas girando em torno do Alemanha e logo entramos na Segunda Guerra, aonde o anime já começa mostrando o grupo de 3 países que uniram para lutar na guerra e estes são: Itália, Alemanha e Japão. Eles são conhecidos como Axis Power, em alusão a verdadeira Axis que se opusera contra a Aliança no passado.
Contra a Axis Power, temos a Aliança, um grupo de países composto por: América, Inglaterra, França, China e Rússia. Que também é alusão a Aliança que existiu no passado que lutava contra a Axis.
     Cada personagem por si só, já é uma comédia a parte no anime, porque suas personalidades parodiam e muito a história de cada país. Pode-se dizer que o mais zoado ali seria a Alemanha, por sua adoração nas salsichas, na personalidade tsundere, em suas falas sobre ter um chefe muito maluco (Hitler) e ser o que mais quer lutar ali.
Temos também a Rússia que é o típico personagem yandere, ou seja, por fora é um doce de pessoa, mas quando menos se espera, tem pensamentos psicóticos e até mesmo assassinos com relação as outras pessoas e frequentemente vemos ele falando: ‘kolkolkolkol’.
Existem mais de 40 personagens criados representando seus países, e falar sobre eles, seria estragar muita das surpresas que existem no anime. É preciso assistir e se divertir com as brincadeiras feitas sobre os costumes, personalidades, acontecimentos e até mesmo as reuniões feitas pela Aliança – que sempre acabam sem chegar a um consenso. E é claro, esqueci de mencionar do fantasma chamado Canadá que é sempre tratado como se não existisse... he, he, he.
Também não posso deixar de dizer que os fatos históricos são apresentados de maneira satirizada e muitas vezes deturpada, apenas para aumentar a comédia. Como por exemplo, em determinado episódio é explicado como foi formada a  União Franco-Inglesa que aconteceu durante a guerra, mas que no anime acontece em forma de casamento forçado e que por ser entre dois homens, não foi exatamente uma união muito feliz.

Não tem muito que dizer sobre a história, porque a cada episódio, é sempre diferente o enredo, tratando de assuntos que ficam apenas naquele episódio ou que em algumas vezes continuam em dois ou três seguidos. Também não é surpresa quando anunciam a história que está por vir, mas enrolam por até 10 episódios isso, como é caso da Limpeza do América, que relembra sua história com o ‘pai’ Inglaterra.
Não posso deixar de comentar que o nível dos dubladores é muito grande. A maioria dos dubladores, caso você acompanhe animes japoneses, são famosos por seus trabalhos com animes famosos. Inglaterra por exemplo é dublado pela mesma pessoa que faz Uchiha Sasuke. América, é dublado pela mesma pessoa que fez Kamina de Tengen Toppa Gurren Lagann. E assim por diante, o elenco é bem grande por conta do número de países que aparecem e são todos muito bem interpretados.
As músicas de encerramento do primeiro anime, são outra piada a parte. Sempre com letras sem sentido, falando de curiosidades de seu país e muitas vezes brincando com isso. O nome do encerramento é: Marukaite Chikyuu.
O anime conta com um total de 52 episódios exibidos que possuem 5 minutos de duração, bem curto, mas que conta muita história e que muitas vezes é necessário pausar para entender do que está se tratando a história do episódio.
A continuação de Axis Power é conhecida como World Series e possui até o momento mais de 30 episódios e continua em produção no Japão. Há também um filme de 90 minutos de duração que foi lançado este ano com o título: Hetalia – Axis Power: Paint it! White!
A abertura e encerramento dessa nova temporada são chamados, respectivamente de: Wa Wa World Ondo e Meinn Gott.

Vale lembrar que Hetalia pode não agradar todo mundo por seu conteúdo satírico, sem nenhuma apologia aos acontecimentos violentos que aconteceram, sempre visando a piada dos acontecimentos. Tem gente que gosta da cultura do seu país de origem e por isso nem sempre consegue se sentir feliz com as brincadeiras feitas.
Para minha sorte – ou azar – o Brasil ainda não fez uma aparição no anime, mas muita gente espera por isso ansiosamente.
E como não disse no começo, direi agora. Hetalia não tem previsão para estrear no Brasil como animação, mas já correm boatos de sua publicação no Brasil pela New Pop. Sendo que nos Estados Unidos, o mangá é um sucesso de vendas. Resta saber se aqui em nosso país ele será bem recebido ou ignorado. Eu torço para que dê certo
Bom, por hoje é só moçada! Volto depois para falar sobre outro mangá muito querido por mim: Yumemiru Taiyou (Dreamin' Sun)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Introdução e SKIP BEAT!

Olá!
Sejam bem-vindos ao meu novo blog, aonde vou tentar – ou não – dar algum sentido para vocês que buscam algum mangá para ler. Quero dar dicas, fazer alguns reviews e até mesmo comentar os mais recentes capítulos lançados.
Não sou muito assídua, então não prometo atualizações rápidas e também não espero muita coisa XD Mas vamos ver.




Hoje eu gostaria de começar com um mangá que acompanho faz tempo e que provavelmente você não conheça. Ele não é publicado no Brasil, sem previsão para ser, e faz muito sucesso no Japão.
Estou falando de SKIP BEAT!




O mangá é um típico – wait – não é mais um shoujo como você conhece, pelo contrário, ele chega a parodiar praticamente todos os estereótipos de personagens e faz piadas com isso!
Mas vamos ao que interessa, o resumo da história:



Kyoko Mogami (Mogami Kyoko) é a personagem principal. No começo da história, ela vive seu verdadeiro sonho por finalmente poder morar ao lado do grande amor de infância, Fuwa Sho (Shotaro). Digamos apenas que sua inocência a leva a crer, que mesmo Shotaro a destratando todas as vezes que encontram, isso é apenas por causa do seu trabalho: Música.
Isso mesmo, Shotaro é um cantor em ascensão na mídia japonesa e por isso mora com Kyoko em um apartamento não muito grande, mas chique e caríssimo que a própria Kyoko paga trabalhando arduamente em dois empregos que consomem todo seu tempo. Mas Kyoko jamais reclamará, porque para ela, é apenas um favor que está fazendo a Shotaro, mesmo que este não lhe retribua agora.


         Vemos então que Kyoko, além de ser grande fã de Shotaro – chegando até ficar de maneira violenta quando falam mal de seu trabalho – faz muita propaganda de seu trabalho e até evita de tocar no nome de Tsuruga Ren, o maior rival de Shotaro – segundo ele próprio.

Kyoko realmente deixa sua vida de lado e até sua própria escola – afinal, aos 16 anos, qual o maior sonho de uma japonesa adolescente? Ensino médio! Mas Kyoko dispensa isso, ela tem Sho.
Em um dia, Kyoko consegue uma fuga do serviço para visitar Shotaro em seu local de trabalho, além de burlar os guardas e as fãs mais desesperadas, ela consegue chegar bem perto do ídolo para poder escutar o que ele tem a dizer e não é bom: É sobre ela.
Fuwa Sho simplesmente descarta Kyoko como mulher, a chama de irritante e para piorar a situação, começa a dar em cima de sua própria agente que não dá muita bola, mas Kyoko estava perto o bastante para ouvir tudo.
Imaginar que em um shoujo comum ela faria exatamente o que? Tentar recuperar o amor dele, correto?

ERRADO.

    Kyoko liberta sua Caixa de Pandora interna, liberando todos seus demônios interiores, destruindo todo o amor que sentia por Shotaro e mostrando uma faceta até então desconhecida.
Jurando vingança, ela grita com Shotaro e este replica que a única maneira em que ela poderia derrota-lo, seria vencendo-o em seu próprio jogo. Kyoko entrando no mundo da mídia, fama e afins.
    E é isso que ela decide fazer. Kyoko não se deprimiu e muito menos decidiu lamentar o ocorrido, tão logo decidiu fazer isso, gastou uma pequena fortuna para mudar o visual, abandonando os cabelos negros e dando boas vindas aos novos.

Sua primeira intenção é entrar na produtora rival de Shotaro, L.M.E. Tão logo conseguiu um lugar para ficar, ela partiu para o teste, sem nem mesmo saber o que pretendia ser. Mesmo tendo uma performance excelente e única, o presidente da companhia percebeu que ela não possuía o elemento principal para se tornar um ídolo do publico: Amor.

Kyoko perdera esse lado ao ter seu amor destruído por Shotaro, então simplesmente não tinha mais ideia de como ganhar novamente esse sentimento. Mas o Presidente tinha uma ideia melhor! Ele criar a seção Love Me para dar uma segunda chance a Kyoko e para qualquer outro aspirante que não possuísse as qualidades necessárias. Esse trabalho, no entanto, não é fácil e requer que Kyoko se esforce, mas ela obviamente não fraqueja diante de mais um desafio, é de sua natureza.

É então que nos é apresentado Tsuruga Ren, um dos personagens principais, grande astro da L.M.E e visto por muitos como a galã dos filmes atuais. Kyoko fica abismada com a presença do ator e sente medo, principalmente porque Ren odeia pessoas que querem entrar no universo da mídia apenas por diversão, sem levar a sério o trabalho. E a primeira impressão que ele tem de Kyoko é exatamente essa, uma menina que quer se aproximar dos famosos ou conseguir algo de Fuwa Sho.


Mas logo ele é convencido do contrário quando Kyoko mostra o quão séria está nesse mundo e que não irá desistir. E após muitos percalços, descobre que sua grande vocação é ser atriz, algo que lhe desperta paixão. Ren decide apoiá-la em tudo que precisar e assim começa a jornada de Kyoko.



É engraçado como a história passa após essa decisão, Kyoko começa em um pequeno papel para refrigerantes, passa por uma irônica cena com Shotaro – que é claro, não posso contar para não estragar a surpresa. – Até chegar em seu maior papel de destaque. Mio em Dark Moon – Lua Negra, numa tradução bem simples.
Por ironia do destino, o papel é da vilã principal, que por diversas vezes, Kyoko questiona já que ela sempre sonhou em ser a boa mocinha dos contos de fadas. Mas todos sabem que Kyoko não possui o principal: Amor.
E essa falta de amor a faz se tornar perfeita para o papel após ela passar por um teste e provar quão versátil é.

A história ainda tem muito pela frente, mas conta-la seria estragar a grande graça da série, as surpresas. São muitas e por diversas vezes surpreendem os fãs de shoujo eu, o mangá não cai em clichês românticos e sempre se inova, a começar pela própria personagem principal.
Kyoko acredita em contos de fadas com ênfase nas Fadas. Ela acredita que elas existem, acredita em maldições, pragas, desejos, bênçãos e tudo o que mais existir. Tanto é que seu melhor amigo de infância, ela jura ser uma fada – para desgosto de Ren.

Kyoko é tão inocente que chega a parodiar muitas personagens de shoujos. Sua inocência a leva ser negligente perto dos homens, ela ignora completamente os sentimentos de Ren e dos outros homens, achando que isso não deveria existir nos outros assim como não existe nela. Claro, em sua cabeça. E é isso que chama a atenção de Ren, que se encanta com esse lado da garota, pelo menos até ele se der conta dos demônios que Kyoko libera quando está com raiva.

Ren é outro personagem intrigante. Com um passado sombrio, pouco se sabe sobre ele até o momento.
É um ator cheio de habilidades e que possui muito carisma, além de beleza. Também não é muito fã de Shotaro, chegando até enfrenta-lo por causa de Kyoko e claro, sendo seu rival pelo amor da personagem.

A história não tem um triangulo amoroso para ser exato, fala-se pouco da relação dos três personagens, mas você pode notar muitas imagens induzindo o leitor a acreditar que exista isso. Além de diálogos do próprio Sho e Ren, mas saber com quem Kyoko irá ficar no final é só esperar mesmo.

Recomendo muito o anime Skip Beat, que embora tenha apenas 25 episódios cobrindo a série até sua metade, mostra muito do universo de Kyoko e seus companheiros da Love Me, da L.M.E e suas tentativas no mundo do show business. A história tem um final aberto, mas nada que te impeça de continuar a ler pelo mangá em sites americanos ou em brasileiros mesmo. Pelo menos até que ele seja licenciado no Brasil, o que acredito que ainda irá demorar a acontecer, mas que não é um futuro muito distante.


Para quem se interessar, as aberturas do anime são: Dream Star e Renaissance da banda THE GENEROUS. E o encerramento fica por conta de duas bandas diferentes.
SKIP BEAT! Conta com 25 volumes encadernados até o momento, sem previsão de término.

E é isso por enquanto.