sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Trailer de Final Fantasy XIII-2


Eu postei umas semanas atrás sobre o Final Fantasy XIII-2, qual minha surpresa ao saber que lançaram ontem o mais recente trailer da continuação.

O Quest for Lightning mostra algumas cenas inéditas e também podemos ver - DE RELANCE – Meu adorado Hope. Também posso escutar certas coisas sobre o Snow (WHAT? AMIGO SERAH?) Enfim, o jogo está prometendo.
Ah, e também, a dubladora americana de Vanille anunciou que a personagem estará no jogo e de uma maneira completamente diferente do primeiro!

Lembrando que o jogo chegará ás lojas em Dezembro no Japão e Janeiro nos Estados Unidos... então:


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

FINAL FANTASY XIII



Saudações pessoas (:

Depois de muito enrolar, criei coragem e cá estou eu fazendo uma resenha sobre Final Fantasy! Eu sei que a maioria dos homens podem ter jogado e meninas ouvido falar, inverso? Whatever.





Final Fantasy, o maior sucesso da Square – atualmente Square-Enix. – O RPG que os salvou da desgraça iminente e agora seu carro chefe.

         Ano passado, tivemos a grande surpresa chamada Final Fantasy XIII, um novo game da franquia, direcionado às plataformas XBOX 360 e Playstation 3. Gráficos maravilhosamente bem feitos, dublagem absurdamente linda e trilha sonora de tirar o fôlego.
Mas Nammy, por que foi um jogo tão criticado/adorado?

Vamos em partes. Primeiro, falemos da história num geral.

Final Fantasy XIII, faz parte da nova geração dos FF’s aonde irão abranger um mesmo universo – O Fabulla Nova Crystallis. Dentro desse umiverso, teremos: FF Type-O (Antes chamado de Agito), Versus XIII, o XIII e a continuação anunciada XIII-2.
Mas falando do XIII, somos apresentados a dois mundos: Coccoon e Pulse. Esses dois mundos estão em guerras desde séculos atrás, cada um acreditando que o outro deseja a sua destruição completa.
Em Coccon, logo no início do jogo, nos é apresentado a ameaça dos L’cie, seres que foram ‘amaldiçoados’ pelos Fa’lcie, seres que fornecem literalmente todas as necessidades dos humanos em Coccon. Para sermos mais exatos, um Pulse L’cie se infiltrou em Coccon, e por esse motivo, o exercito (SANCTUM) começou a agir, querendo evacuar – MATAR – todas as pessoas que estavam nas proximidades do local aonde havia sido avistado o inimigo da nação.
        

Antes que se pense que os Pulse L’cie são inimigos, entra em cena a personagem principal do jogo, Lightning. A, agora, ex-membro dos Guardian Corps, adentra um dos trens que estão levando pessoas para sofrerem a Purge, ou seja, evacuação de Coccon.
Lightning possui seus motivos para estar ali, assim como o novo ‘companheiro’ Sahz que está a seguindo sem motivos aparentes.
Do outro lado da cidade, no meio da confusão, se encontra o grupo de resistência NORA, salvando as pessoas que estavam prestes a sofrer a Purge e abrindo caminho para seu líder, Snow Villiers; outro personagem que está ali por motivos pessoais.

         O interessante do começo do jogo são as aparentes coincidências, todos estão presentes nessa cidade, separados em diversos pontos, mas unidos por uma mesma situação. Todos ali mal se conheciam, sequer poderiam imaginar que um dia dividiriam o mesmo destino. Para mim, essa foi a grande sacada dos criadores. As coincidências que os uniram.
Um dos fatores da união foi Serah Farron, a jovem Pulse L’Cie, que estava perdida e aos poucos, sofrendo com a situação, sem saber o que fazer ou ir.
Serah é irmã mais nova de Lightning, noiva de Snow e literalmente a grande culpada pelo encontro de todos os personagens do jogo.
         Serah se encontra presa dentro de Bodhum, o Fal’Cie que veio de Pulse. E é lá que Lightning e Snow se dirigem, durante o percurso, Snow encontra Hope e sua mãe – dois sobreviventes da Purge.
Hope, aparentemente, um garoto frágil e incompetente, tenta evitar a todo custo lutar na resistência, enquanto sua mãe – coincidentemente Nora – decide protege-lo
Nora é uma das personagens que mais me impressionou em todo o jogo. Não é jogavel, aparece pouquíssimo, mas suas falas me deixavam sempre com lágrima nos olhos. Ela era o grande suporte de Hope e como ela mesma disse:



I told you, moms are tough.

         A morte de Nora faz com que Hope decida ir atrás de Snow por vingança, ele encontra Vanille, outra pessoa que fugia da Purge. A garota de cabelos avermelhados e uma voz meio sonsa, esconde também outro segredo e sua presença ali não é coincidência.
Juntos, eles também partem para Bodhum. E é lá que todos se encontram, ou melhor, quase todos.
E é lá também que descobrem que Serah completou seu Focus, se transformando num cristal.
         Focus, é a missão dada aos L’Cie pelo seu Mestre, quando a completam, transformam-se em Cristais; caso falhem, se tornem monstros que perambulam o mundo lamentando isso, os C’ieth.

         Lightning, inconformada com o resultado dos eventos, decide destruir Bodhum, apenas para se tornar, ao lado dos demais personagens, uma Pulse L’Cie.
A visão que todos têm é de Ragnarok, sua missão não é completamente nítida, mas todos são amaldiçoados com ela.
A história então ganha forma. É completar o Focus e viver eternamente cristalizado, ou ignorar a missão e se tornar um C’ieth.


O que fazer quando tudo está perdido e a única opção restante é seguir em frente?

O jogo vai se desenvolvendo a partir destes eventos. Posso dizer que toda sua história é muito triste, sempre com um clima sombrio e desgraças assolando a história dos personagens a todo o momento.
O interessante é como ela é contada, a cada vez que se avança um pouco, se descobre o que antecedeu os 13 dias dos acontecimentos, quando Bodhum surgiu em Coccon.
Sabemos então que Vanille tinha uma parceira, Fang. Sabemos que ambas foram culpadas pelo nascimento de um Coccon L’Cie, que Lightning não acreditou que sua irmã havia se tornado uma L’Cie, inimiga de Coccon. E os arrependimentos surgem inevitavelmente.
Hope, Snow, Fang, Lightning, Sahz, Vanille, Serah, todos são personagens memoráveis no jogo. Suas histórias se entrelaçam e um laço único os junta. É quase inacreditável como você começa a gostar dos personagens, antes mesmo de saber seus motivos e seu passado.

         Já contei inúmeros clichês no decorrer do jogo, mas eles em momento algum beiram o absurdo, eles estão e conseguem de certa forma se inovar. Você sabe que eles estão presentes, sabe que todos os conflitos dos personagens giram em torno – por exemplo – de Arrependimento. Mas continua torcendo para que o final seja feliz.
Um dos clichês que quase conseguiu estragar toda a história foi o sacrifício. Já havia visto isso em Final Fantasy X e quando começaram a introduzir a idéia dele no XIII, quase pensei em desistir do jogo, mas então há as reviravoltas. Aceitar ou não o sacrifício? É o destino, não é? Será que realmente devemos aceitar a missão e morrer por ela?
FF XIII consegue passar raspando em todos os clichês com maestria, confesso que abri um sorriso imenso ao ver que os criadores não se resignaram a criar algo que fosse apenas bom, mas que se tornasse um clássico.

         Agora, os problemas do Final Fantasy XIII são muitos, como dito antes. O jogo foi tão elogiado quanto criticado pelos fãs.
Um desses problemas foi exatamente na jogabilidade, a linearidade.
O jogo se tornou muito linear, tanto em fases quanto em história. Não há cidades para freqüentar livremente, não há pessoas para dialogar e não existem escolhas durante o jogo. Você segue exatamente o roteiro ao pé da letra. A interatividade com os personagens também não é grande, o que dificulta um pouco a diversão e torna o jogo, às vezes, cansativo.
Como ouvi amigos dizerem, o jogo pode ser resumido a: Andar pelo mapa, Luta, luta... História... Luta, luta, luta, BOSS. E assim o ciclo repete.
Mas para mim, fez muito sentido a linearidade, afinal, você é um inimigo de todo o planeta, não pode simplesmente ficar passeando, não é?
Quests? Resolver problemas de pessoas que O TEMEM? Não faria sentido para mim.
A parte mais aberta a quests é em Gran Pulse, aonde você circula livremente pelo grande – coloque GRANDE nisso – mundo, aonde certos personagens viveram.

Outra reclamação existente foi a escolha do time. Até praticamente metade do jogo, você é obrigado a jogar com aquele grupo de 3 personagens. Não pode mudar o líder e nem sua formação, você não controla os demais personagens, apenas o líder. Algo similar com o XII.
Os personagens podem ser apenas instruídos a seguir um ‘role’. Os Roles do jogo são parte da jogabilidade denominada Paradigm Shift (Usando o Active Time Battle – ATB), aonde você define se assumiram postura de ataque físico, usando magia, cura, suporte ou até mesmo um role que lança status negativos nos inimigos.
Se o líder cai, todos caem junto, sem exceção. Se algum parceiro cai, você continua.
Dentro dessa jogabilidade, temos os summons – aqui conhecidos como Eidolons (Pronunciado dentro do jogo de Aidolons), que geraram mais controvérsia ainda, já que em seu Gestalt mode, eles se tornam montarias/veículos (?).
Eu sinceramente não fui fã dessa mudança, Odin foi o único que ficou interessante, se tornando um cavalo que Lightning monta e solta rosas (????).
As gêmeas Shiva, Odin, Alexander, Bahamut, Hecatoncheir e Brynhildr. Cada summon é único de cada personagem, aparecendo para eles em momentos críticos para levantar sua moral.

         Romance era uma coisa que eu sempre desejei desde Final Fantasy X. A história deste girava em torno de Yuna e Tidus, agora no XIII, ele está ali, presente nos personagens secundários.
O que move Snow, não é apenas seu heroísmo que beira a burrice, e sim seu amor incondicional por Serah – sua futura esposa. Seu amor é um dos grandes chamativos no personagem, que apesar da aparência dúbia, é um dos mais bondosos e decididos de todo o grupo, conseguindo convencer até Lightning de seus objetivos. E também é o saco de pancadas da protagonista – sim, eu rio demais dos dois! Cunhadinho e Cunhadinha brigando é tão... Não, melhor ficar quieta.

         Também tive a agradável surpresa de saber que o encerramento ficou a cargo de Leona Lewis – lembram dela?
Ela canta My Hands, o single o jogo, que esteve presente no trailer e agora no encerramento.
Para mim, ele foi de longe, o melhor que tema que poderia haver para os personagens e para o jogo em si. Afinal, haveria música melhor para definir Lightning e os demais?

Para um jogo receber 39/40 da Famitsu não é pouca coisa, ótimo jogo e excelente Final Fantasy. Recomendo aos novatos da série, que joguem e se divirtam. Até porque, FFXIII-2 está aí para encerrar a história dos personagens e decidir se Lightning terá um final feliz ou não.
E a novidade é: Teremos cidades no XIII-2! (:

sexta-feira, 17 de junho de 2011

New New.

Uma passada bem rápida para avisar que mudei a imagem de cima /\ -aponta para cima com todas as forças-

Motivo?

Mass Effect 3 moçada :DDDD 2012 é o ano em que Shepard e sua trupe (Leia-se: Toda o universo) irão enfrentar os Reapers.

Logo irei falar desse game incrível e de suas novidades.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Romances Idealizados



Romances Idealizados

Depois de muito tempo, eis que volto para falar sobre um tema e não sobre resenhas. Fazia alguns dias que eu vinha pensando em algo legal para comentar e com o dia dos namorados que passou, finalmente consegui algo decente.

Sabe quando você se apaixona desesperadamente por aquela pessoa e ela sequer lhe dá atenção? Ou quando você sonha com essa pessoa e se imagina em todas as possíveis situações românticas? Ou até mesmo cria tantas expectativas e acaba caindo do cavalinho?
Pois é, nem sempre o romance é da maneira que idealizamos, nem sempre sai conforme planejado e às vezes pode até dar errado.


         No meu caso, tenho que falar basicamente tudo. Todos os namoros que tive, sempre foram baseados em idealizações adolescentes; aquela velha história de que ‘Amor dura para sempre’, ‘Ele me ama’. Mas sabemos que não é assim, primeiro amor pode estar fadado ao fracasso ou não, depende da pessoa que você encontra.
E são nesses casos que cito mangás que mostram essa realidade: Yumemiru Taiyou, Bokura ga Ita.

Peguemos Bokura Ga Ita (Nós Estávamos Ali). A personagem principal tem em seu primeiro amor, a personificação de todas as coisas que mais desejava: Popularidade, beleza, carisma e uma pessoa atenciosa.
Mas eis que a Nanami descobre que este rapaz já esteve apaixonado e sua namorada morreu. De tanto idealizado que foi o romance, ele acaba por se desfazer ao longo da trama e entre idas e vindas, ambos os personagens saem da relação machucados.

         Não estou dizendo que é sempre assim. Mas acho que idealizar algo demais, idolatrar demais a pessoa, pode acabar lhe levando a ruína desse relacionamento.
Pegando outro exemplo, temos a Risa de Lovely Complex. A personagem alta que se apaixona pelo baixinho – ótima comédia por sinal. Seu maior sonho era encontrar um amor à altura, e que realizasse todos seus desejos. E não é que a coisa se torna irônica? A pessoa mais odiada acaba se tornando a mais amada.
Riza é a personificação do extremo, para ela é uma coisa ou outra. Ela jamais aceita qualquer coisa que vá contra suas fantasias e qualquer sinal do oposto resulta em pensamentos de que tudo acabou.

         Hoje, em pleno mês dos namorados, acho que muitas meninas que leem em blog ou qualquer outro mangá shoujo, buscam um romance tão perfeito – ou imperfeito – que só existe na fantasia. Nada de errado com isso, mas precisamos saber que nem tudo é como nos contos de fadas, aonde no fim, todos ficam felizes.
Alguns mangás são realistas nesse aspecto, como Deep Love ~Ayu Monogatari, Host e Reina no Umei. Aonde o amor pode sim chegar a ocorrer, mas o destino nem sempre possibilita tais coisas ou as ações que tomam resulta no fim.

       
  Eu, ainda penso, que isso pode acabar existindo em nosso mundo. Mas casos mais e mais raros acontecem e todo o romantismo vai perdendo seu glamour. Gosto de pensar que homens e mulheres ainda irão mudar isso e voltarem a ser como nos contos antigos.
Sonhar não faz mal não é?

Agora, falando sobre minha pessoa, vou contar meu sonho. Acho que o mais clichê possível de todos.
Sou do tipo de menina – moça, mulher, whatever – que sempre acreditou no Príncipe do Cavalo Branco. Pois é, nem de jegue ele veio. Então comecei a idealizar fantasias tão absurdas que anos atrás, eu acabei resumindo toda a obra para não virar literalmente um livro.
Quem nunca sentiu inveja da amiga com aliança? Ou do rapaz lindo e maravilhoso abraçando a namorada, e as mãos se encontrando, mostram aquelas alianças reluzentes?
SIM. Sou daquelas que acreditam que aliança simboliza algo maior que um compromisso. Simboliza o sentimento, o tamanho da afeição existente entre o casal e claro, mostra que mesmo longe, estão unidos por um simples adorno.
No Dia dos Namorados, meu grande sonho, tinha a esperança de receber algo do tipo. Mas não somente eu, qualquer personagem típico de shoujo tem a mesma meta. Não pensem vocês que sou a única XD

Tenho em meus pensamentos, a ideia de que a aliança é nada mais e nada menos do que o símbolo máximo de união de um casal. Para se ter noção disso, quantos personagens vocês já viram nos mangás que utilizam esse adereço? Vamos lá! Nomeiem.
Eu sinceramente acho difícil de achar, ainda nos shoujos também. Vejo MUITO raramente em seinens e quase nulo nos shounens. Porque estão fazendo isso cair em desuso, as pessoas estão cansadas de romantismo.

Por que será?



Mas deixo todos vocês com essa questão. Próximo post, falarei mais sobre Bokura ga ita e Lovely Complex – ou simplesmente Love*Com.

Until then.

terça-feira, 17 de maio de 2011

DENGEKI DAISY

Uh, what should I do, it’s been months since my last post. Uhoh.

Bom, depois de um tempo, por conta do trabalho, cá estou eu querendo fazer outra resenha de algum manga/anime/game. Vamos ao que importa?

Vamos falar de um shoujo hoje que lei há algum tempo e se tornou um dos meus favoritos, se não o número 1. Vocês tem que admitir, esse manga é demais.




DENGEKI DAISY

         Para os macacos velhos, que como eu, lêem mangas em inglês/espanhol/whatever, sabem que essa obra é bem conhecida. Muitos fãs de shoujo lêem tanto pelo romance quanto pelos mistérios que envolvem os personagens da trama. Não é difícil você ler um tópico do fórum mangafox, que logo aparece alguém citando DD. A explicação é simples, a arte e a história formam um excelente par!
        
          
Nunca havia visto um celular ser tão usado como em Dengeki Daisy, ele é praticamente um dos personagens principais, ocupando as vezes várias páginas dos capítulos, as vezes todo o capítulo é em função da mensagem recebida e quase sempre algo acontece em função do que foi enviado para os celulares de outros personagens.
Mas tudo tem uma explicação, até mesmo o uso desse aparelho.
A história é sobre Teru Kurebayashi, colegial, 16 anos. Sim, até aí é o velho clichê que todos já viram nos gêneros.
No início do mangá, narrado por ela mesma, Teru conta que perdeu o irmão mais velho vítima de uma doença desconhecida – e até o momento, não revalada no mangá. Apesar de viver sozinha, às vezes sofrer bullying, ela simplesmente não dá a mínima, porque ela tem Daisy.
Daisy é a pessoa com quem Teru se comunica através de seu celular. Ela recebe mensagens da estranha figura e manda de volta, desde a morte de seu irmão. Ela não acha estranho ter grande admiração por alguém que jamais viu, ou contar toda sua vida e até mesmo os podres, para Daisy. Ele está sempre ali, ajudando-a e lhe dando conselhos.


         Teru tem amigos na sala e vive razoavelmente bem. Mas durante um certo incidente – muito hilário por sinal. – ela e uns amigos acabam quebrando a janela de sua sala, temendo por uma suspensão e a visita do diretor, são surpreendidos por uma figura aterrorizante, com olhos demoníacos e cabelos tingidos. Eis que surge, o zelador da escola Tasuku Kurosaki., 24 anos Ele entra na sala e sobe na mesa do professor, esperando que alguém tome a iniciativa de se declarar culpado, e não podia deixar de ser, sobre para Teru o problema.
         A garota então se torna a escrava de Kurosaki – não no sentido errado. – Ela deverá fazer todo o serviço de Kurosaki e até mais, já que ele não tem dinheiro para o conserto e nem Teru.
O que inicialmente era uma relação de ódio, Teru começa a dizer para Daisy o quanto acha Kurosaki interessante e inteligente, mesmo mandando-o ficar careca ou pintar os cabelos e... Bom, ela já o xinga demais.

         Se até aí você acha que é mais um mangá típico, a mudança começa a partir do encontro de Teru e Kurosaki.
Ficamos então sabendo – pela visão de Kurosaki. – que ele é de fato Daisy, que ele é um Hacker que conhecia o irmão de Teru e que por sinal, foi incumbido da tarefa de cuidar de Teru como forma de se redimir dos erros que cometeu no passado.
Não se sabe ao certo quais foram os erros, mas Kurosaki protege Teru se questionar.
No manga, também é introduzido o maior mistério que repercute em todos os personagens e os fazem ficar ligados. A única coisa que mantém todos unidos, sem parecer obra do acaso.
Um grande software foi desenvolvido pelo irmão de Teru, Kurosaki e Riko, conselheira da escola. Não se sabe o que aconteceu, mas pouco antes de Souichiro morrer, ele desapareceu. Pelo valor que seria vendido, esse software se torna a cobiça de todos os vilões do mangá, e infelizmente, as suspeitas caem sobre Teru que não faz idéia sobre o que possa ser. Ela é uma das únicas pessoas que não tinham contato com esse universo, mas por usar um celular dado pelo irmão e se comunicar com Daisy – o nome de um Hacker famoso. – ela acaba virando alvo principal.

         Como disse antes, nada é ao acaso no mangá, todos estão ligados por causa do Software. Riko, a conselheira da escola, era namorada de Souichiro. Kurosaki apenas conhece Teru porque o próprio irmão da adolescente decidiu que isso deveria acontecer. E até mesmo o Diretor da escola fica envolvido no rolo, embora não possa dar detalhes, já que participação na trama tem grande peso.
Teru pode não saber da verdade sobre as pessoas que a cercam, mas aos poucos ela começa entender na fria que o irmão a deixou, e segue pistas sobre a identidade de Daisy, enquanto se apaixona por Kurosaki. E Kurosaki se apaixona por Teru, mas recusa a aceitar tal fato.
Não preciso dizer que a identidade dele logo é descoberta e vira até piada rotineira, já que todos sabem quem é Daisy e que Kurosaki sequer precisa esconder mais o fato. Mas ele continua com o personagem para proteger Teru e se proteger, ainda que os fatos não sejam claros.


A comédia é um dos pontos altos do mangá. Não se passa um simples capítulo sem que aconteça algo absurdo. A começar pela janela quebrando e Kurosaki com seu jeito, bad boy, entre quebrando tudo. Ele e Teru são os personagens mais cômicos e suas interações sempre geram cenas hilárias.
As reações de Teru quando Kurosaki a chama de tábua, sem peito e afins é sempre demais. Não podendo esquecer das cenas tensas, aonde Teru fica em perigo, ela sempre dá uma bola fora no suspeito. Até mesmo nas situações assim, existe uma comédia gigante.
Mas para não desmerecer o gênero, Dengeki Daisy É e sempre será um shoujo, as cenas de romance não em todos os capítulos, mas nos momentos mais importantes, ela comparece e faz bem o papel. O conflito que existe dentro de Teru em aceitar Daisy ao mesmo tempo em que tenta aceitar Kurosaki é interessante de ver, já que Daisy foi introduzido através de seu irmão, e Kurosaki é um simples zelador que tinge o cabelo.
Kurosaki é outro personagem complexo. Seu passado é um breu, pouco sabe sobre sua vida ao lado Souichiro, além de que fora um Hacker renomado. Seus pecados não ficam tão claros, em bora algumas pessoas tentem adivinhar. E seu amor pela Teru é sempre reprimido, principalmente por ela ser menor de idade, irmã da pessoa que o culpou pela morte e ainda por cima, Teru é o alvo constante. Ele simplesmente luta para não deixar que isso o leve a loucura, enquanto outros momentos, ele simplesmente ignora.

         Personagens secundários! Ahhh, a maravilha e o calcanhar de Aquiles. Os secundários em Dengeki Daisy têm lá suas histórias, sempre conectadas ao celular de Teru e a vida que Kurosaki teve.
Uma delas é Riko, ex-namorada de Souichiro e que acaba acolhendo a menina em sua casa após ‘n’ eventos. Ela serve como conselheira para Kurosaki, tentando sempre iluminar o caminho desse rapaz. Kiyoshi, um dos melhores amigos de Teru que acaba tendo papel inusitado na história e também vira um escravo do Kurosaki.
Temos também o ‘Mestre’, a pessoa que é dona de uma casa de chá e que Riko e Kurosaki sempre chamam de ‘Mestre’, embora Teru não faça idéia do motivo. Temos Rena Ichinose, outra personagem que tem papel importantíssimo no decorrer de um dos arcos da história.
Todos eles têm sua importância, mas as vezes parece que simplesmente somem depois do arco que mostrou suas histórias. Uma pena, já que seu potencial era imenso.
Gosto de pensar que em determinado momento, esses personagens irão ganhar um maior foco e ajudar Teru no momento mais importante. Mas acho que isso vai demorar.
        
         Para quem conhece a autora de Dengeki Daisy, sabem que ela já fez outros trabalhos muito queridos pelo público. Ela se designa como homem – WTF, não me perguntem. – mas realmente é mulher.
Motomi Kyousuke, dona dos trabalhos conhecidos como: Beast Master, Dengeki Daisy e alguns outros que ainda não consegui ter o prazer de ler... Ou que nãoforam traduzidos para o inglês. Todos seus trabalhos foram publicados na revista Betsucomi, aonde foram abrigados muitas outras obras conhecidas como: Hot Gimmick, Binetsu Shojo, Black Bird e Sand Chronicles (Este já foi publicado aqui como Sunadokei - O Relógio de Areia, na JBC).
Eu sinceramente torço para que ele venha ao Brasil. É um mangá excelente que estaria batendo nos recentes que vejo a Panini lançar ou a JBC, não que eu odeie Shonen, mas o público Shoujo anda muito sem material.

De todo jeito, sempre que puderem, leiam o lançado no Brasil. Se não houver meios, infelizmente nos sobra as raws em inglês ou em espanhol.






Acho que é tudo e até o próximo post. o/

segunda-feira, 14 de março de 2011

JAPÃO - #PRAYFORJAPAN

JAPÃO - #PRAYFORJAPAN

Hey guys.

Antes de mais nada, devemos lembrar que esse começo de mês foi marcado por um grande desastre no Japão, na região de Sendai e praticamente em todos os locais. O número não para de subir, já estamos nos milhares.
Costumo brincar com esse fato, para não perder a esperança de que as coisas tendem a melhorar. MAS. A coisa é séria, real e infelizmente grave. Muita destruição, toda a indústria parou e até mesmo a usina está com risco de expor civis à radiação.
Essa tragédia irá marcar mais ainda a cicatriz dolorosa dos japoneses no quesito de tragédia, mas acredito que irão se reerguer como sempre fizeram.
Procurei no fórum que freqüento, UMDB, a lista dos famosos vivos e que ficaram a salvo da calamidade.

Vamos todos torcer para que o nosso querido Nihon, Japão, FIQUE BEM!


#PRAYFORJAPAN


Nomes de membros da indústria do mangá e animes que estão salvos do terremoto:

- Atsushi Abe
- Yoshitoshi ABe
- Tadashi Agi
- Kurea Aida
- Mayumi Aida

- Estudios Akamatsu
- Masahiko Aoki
- Masumi Asano
- Satomi Akesaka
- Touko Akiba
- Reno Amagi
- Ume Aoki
- Satomi Arai
- Yuu Asakawa
- Kia Asamiya
- Kiyohiko Azuma

- Crypton Future Media
- Koge Donbo
- Kanetake Ebikawa
- Minari Endoh
- Cocoa Fujiwara
- Usamaru Furuya
- Saori Goto
- Mai Goto
- Satomi Hanamura
- Hitomi Harada
- Bisco Hatori
- Yukari Higa
- Kouta Hirano
- Satoru Hiura
- Rei Hiroe
- Aya Hirano
- Yui Horie
- Mamoru Hosoda
- Oma Ichimura
- Asami Imai
- Yuuna Inamura
- Kazuhiko Inoue
- Kikuko Inoue
- Marina Inoue
- Nana Inoue
- Akira Ishida
- Takearu Ishimoto
- Shizuka Itou
- Mai Kadowaki
- Yui Kano

- Yoko Kanno
- Rekka Katakiri
- Mami Kawada
- Eri Kitamura
- Kenji Kamiyama
- Mel Kishida
- Bambi Kitazawa
- Akiko Kobayashi
- Katsuyuki Konishi
- Mami Kosuge
- Minako Kotobuki
- Yun Kouga
- Tite Kubo
- Taiten Kusunoki
- Lily Hoshino
- Mika Kanai
- LiSA

- Estudios Madhouse
- Junji Majima
- Temari Matsumoto
- May’n
- Nana Mizuki
- Junko Mizuno
- Hisayo Mochizuki
- Halko Momoi
- Megumi Nakajima
- Yuuichi Nakamura
- Erina Nakayama
- Yasuhiro Nightow
- Sakura Nogawa
- Iori Nomizu
- Ikuji Nose
- Ryotaro Okiayu
- Hiroya Oku
- Rika Oogaki
- Romi Park
- Natsume Ono
- Harumi Sakura
- Takairo Sakurai
- Rina Satou
- Junichi Sawabe
- Akiko Shikata
- Humikane Shimada
- Haruka Shimotsuki
- Ryoko Shintani
- Tomokazu Sugita
- Ayahi Takagaki
- Hiroyuki Takei
- Mick Takeuchi
- Yukari Tamura
- Rie Tanaka
- Arina Tanemura
- Yuka Terasaki
- Haruka Tomatsu
- Aki Toyosaki
- Kana Ueda
- Chika Umino
- Kouichi Yamadera
- Naoki Yanagi
- Suzuhito Yasuda
- Hiroki Yasumoto
- Nao Yazawa
- Kumichi Yoshizuki
- Kaori Yuki

Mangakás norte americanos residentes no Japão:

- Matt Alt
- William Flanagan
- Dan Kanemitsu
- Stu Levy
- Patrick Macias
- J-List a través de Peter Payne
- Rob Pereyda
- Matt Thorn

Outros:
- Asriel
- Danny Choo

- Circus game studio
- Rie Fu
- Aki Hata
- Hobby Link Japan figure seller
- Hideo Kojima
- Noriko Mitose
- Nami Tamaki
- Hikaru Utada
- Yoshiki

- Akira Amano
- Ayumu Asakura
- Chako Abeno
- Gosho Aoyama
- Ume Aoki
- Minori Chihara

- CLAMP
- Aya Endo
- Atsuko enomoto
- Rica Fukami
- Takahiro Fujimoto
- Tohru Fujisawa
- Hyouta Fujiyama
- Jun Fukuyama
- Urobuchi Gen
- Ryuji Gotsubo
- Hozumi Goda
- Akiko Higashimura
- Aya Hisakawa
- Hidekaz Himaruya
- Shouichiro Hoshi
- Yoko Hisaka
- Yui Horie
- Megumi Hayashibara
- Hideo Ishikawa
- Go Inoue
- Miyu Irino
- Mariya Ise
- Aguri Igarashi
- Yuuki Kaji
- Yuki Kaida
- Yuki Kamatani
- Hiroshi Kamiya
- Yumiko Kobayashi
- Yukako Kabe
- Takehito Koyasu
- Rie Kugiyima
- Masami Kurumada
- Masashi Kishimoto
- Katsuyuki Konishi
- Kazue Kato
- Aki Kanada
- Kazuma Kodaka
- Emiri Kato
- Eri Kitamura
- Daisuke Kishio
- Ayako Kawasumi
- KENN
- Atushi Kousaka
- Hayao Miyazaki
- Hikari Midorikawa
- Hino Matsuri
- Jun Mochizuki
- Kazuya Minekura
- Kenta Miyake
- Mamoru Miyano
- Masakazu Morita
- Rica Matsumoto
- Shinichiro Miki
- Shoutaro Morikubo
- Takagi Motoki
- Toshiyuki Morikawa
- Yui Makino
- Takahiro Mizushima
-Tomoko Ninomiya
- Ryohgo Narita
- Mamiko Noto
- Daisuke Namikawa
- Junko Noda
- Ai Nonaka
- Daisuke Ono
- Echiro Oda
- Fumiko Orisaka
- Masaya Onosaka
- Megumi Ogata
- Nobuhiko Okamoto
- Atsushi Ohkubo
- Sayaka Ohara
- Yurika Ochiai
- Junko Okada
- Tokokazu Sugimura
- Tomokasu Seki
- Tomokazu Sugita
- Ai Shimizu
- Noriaki Sugiyama
- Takahiro Sakurai
- Maaya Sakamoto
- Mayu Shinjo
- Mitsuki Saiga
- Humikane Shimada
- Junichi Suwabe
- Kenishi Suzumura
- Chihiro Suzuki
- Asami Shimoda
- Kumi Sakuma
- Yana Toboso
- Satoshi Tajiri
- Natsuki Takaya
- Kishô Taniyama
- Junko Takeuchi
- Hinako Takanaga
- Akira Toriyama
- Hiroko Taguchi
- Koichi Tochica
- Akemi Takada
- Tamiki Wakaki
- Kanon Wakeshima
- Akio Watanabe
- Aoi Yuuki
- Kappei Yamaguchi
- Tsubasa Yonaga
- Ai Yasawa

Fonte: ANN y Grupo Dinamo
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ATENÇÃO - Fim de Hoshi wa Utau

ATENÇÃO!
SPOILERS ABAIXO DE HOSHI WA UTAU



Bom, foram avisados, he he.
Depois de ver que quase não escrevo sobre spoilers, resolvi então contar como é o ‘final’ de Hoshi wa Utau que terminou mês passado na revista Hana to Yume, que provavelmente será finalizado com 11 volumes e não 10 como mencionei antes. A autora provavelmente fará alguns capítulos que irão se focar nos personagens secundários.

Para quem não conhece Hoshi wa Utau, ele foi a mais recente obra de Natsuki Takaya depois do sucesso de Fruits Basket. O mangá não obteve o mesmo estrondoso sucesso, mas conseguiu uma grande legião de fãs e vendeu muito bem.
Voltando ao que interessa, o fim!

Para quem acompanhou a obra por scans, não está muito longe do fim. Já quem acompanha no Brasil, vai demorar um pouco.



Nos capítulos restantes, vemos que Sakura – a antiga namorada de Chihiro que tentou suicídio antes da chegada do estudante na cidade de Sakuya – acordou do coma há algum tempo e começou um tratamento para se recuperar do incidente.
Chihiro acaba ficando sabendo desse fato e fica transtornado com a possibilidade de rever a garota. Seu conflito é maior por ter que, talvez, deixar a cidade e todos os amigos que conheceu e o clube de astronomia. Sua dor só não é maior que a de Sakuya que mesmo não querendo que ele vá, entende bem que ela sempre terá um amor não correspondido.

         Nos capítulos seguintes, ficamos sabendo que Chihiro decide deixar a cidade e ficar ao lado de Sakura em sua recuperação sem um tempo determinado. Ele vai se despedindo de todos, restando apenas Sakuya no fim. Para ficar no melhor estilo de Natsuki Takaya, a despedida envolve um beijo MUITO bonito e várias palavras bonitas e lágrimas. Nenhum deles quer se separar, nós percebemos que eles gostam um do outro, mas Chihiro tem ‘essa missão’ pra cumprir.

         Depois disso, o mangá salta alguns anos – nada que tenha sido explicado. – Sakuya já tem os cabelos compridos como antes, está trabalhando e ainda morando com Kanade. Sua amiga Hijiri continua insinuando que ela vai casar com Kanade e a garota continua a negar sempre isso. Não consigo lembrar se mencionaram Yuuri, aliás, ele simplesmente some no fim.
Sakuya lembra que Kanade lhe confortou quando ela pensou que estava tudo acabado e decidiu que não iria mais chorar, iria olhar sempre para a estrelas que cantavam.
         Nesse momento, acontece uma das cenas mais incríveis do mangá! Sakura aparece caminhando na direção de Sakuya, ela está de cabelos curtos e completamente diferente da frágil e perturbada moça do começo.

Ela pergunta a Sakuya – sabendo quem ela é – se essa era a cidade aonde as estrelas cantavam. A garota confirma e Sakura continua: A pessoa mais importante pra mim disse que aqui as estrelas cantavam.
Alguns diálogos seguem, e Sakuya acaba indo para o terraço da sua escola, eu acho? Não dá pra identificar muito bem. Ela fica se lembrando de Chihiro e por incrível que pareça, o rapaz aparece justamente no momento em que ela está indo embora. Uma troca de olhares felizes, Sakuya corre na direção dele. E essa é a última cena que se vê dos dois. – Uma pena, esperava algo muito mais bonito. Acho que teremos que esperar pelos capítulos extras.

Logo depois disso, vemos Sakura – que para mim, se tornou a verdadeira heroína do mangá! Sério. – Ela começa a se lembrar de todo seu tratamento e reabilitação, mostrando como é difícil sair de uma depressão como a dela, voltar a andar, voltar a se tornar sociável e com Chihiro sempre ao seu lado. Sakura também conhece Yuuri, que visitava Chihiro ocasionalmente e aprende mais sobre seu passado na outra cidade.
Até que em determinado momento, Sakura se dá contaque está apenas prendendo o Chihiro com sua fraqueza desde o início, que todo aquele amor que ela imaginava dele não é nada mais que pena ou até mesmo uma obrigação. E em uma das cenas mais comoventes que vi, ela diz a Chihiro que finalmente está bem – e então, se liberta de uma vez de uma das coisas que estavam lhe fazendo mal.

A cena volta para a Sakura do presente, ela pensa consigo mesma que agora irá ser sua vez de se tornar feliz, ela irá encontrar um jeito de que as estrelas cantem para ela. E juro, não pude esconder meu sorriso quando acontece.
Sakura deixa cair algumas coisas e um pequeno menino – MUITO FOFO – surge, todo tímido, lhe devolvendo uma moeda. Ela sorri e pega, se focando nos pensamentos anteriores. E então, vemos os pais do menino: KYO E TOHRU. SIM, ELES MESMOS.
Lembram que Kyo ia se mudar para uma cidade distante? Pois é.


É a vez dela de ir em busca da felicidade...

E o mangá termina aí. Com um final muito animado, tanto para fãs de Furuba como para os fãs de HwU.



Créditos: Scans e tradução feita por: http://hoshiko-2000.livejournal.com/25442.html?view=58978#t58978


Próximo post vou tentar falar de Yumemiru Taiyou ou de Strobe Edge, prometo >o< Muita preguiça E RAIVA DE YUMEMIRU TAIYOU. AQuele Landlord (Senhorio) é muito... -_- well.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

VOCALOID


Estive pensando num post que fosse legal para as pessoas que não conhecem essa mania – que não é tão nova no Japão – que tomou conta dos adolescentes, adultos e até mesmo senhores nas terras nipônicas!
Já pensou ir a um show em que os cantores não existem, mas cantam e dançam? O futuro está bem próximo né?



VOCALOID

Deixe-me explicar para os leigos. Há alguns anos, a produtora Yamaha começou testes para um programa sintetizador de voz, usando como base pequenos fragmentos de falas de pessoas reais e tornado isso uma verdadeira arma para criar músicas se baseando nos fragmentos. O primeiro lançamento se deu em 2004, com Vocaloids pouco conhecidos por aqui, como por exemplo, os personagens Kaito e Meiko que foram produtos da edição VOCALOID 01. E que após seu lançamento, tornaram a marca Vocaloid muito mais conhecido entre os japoneses.

Depois de muitos testes, a Yamaha acabou por lançar a versão 02 do produto VOCALOID que teve como personagem principal a tão querida e adorada Hatsune Miku, Voicaloid 02 que fez um sucesso estrondoso com sua voz ina e sempre animada, centenas de vídeos caíram na rede japonesa o Nico Nico Douga e milhares de músicas foram criadas por fãs, Miku virou uma verdadeira febre entre os japoneses.

Daí para frente podemos dizer que foi só alegria para a Yamaha e seus sócios. O sucesso foi tão grande que muitos compositores famosos começaram a usar o programa e criar sons que se tornaram virais entre os japoneses, então houve a necessidade de expansão dos Vocaloids com mais personagens que também se tornaram muito conhecidos: Kagamine Len e Rin, Gakupo e Megurine Luka – a Vocaloid que canta em inglês e em japonês, e num nível razoavelmente bom para os demais. Também há projeto em andamento para que Miku ganha um vocabulário em inglês, já que seu engrish arranha demais.

Por conta do sucesso, lojas foram abertas para vender produtos relacionados aos personagens, músicas, singles e até mesmo bonecos. Deixe-me lembrar aos que não sabem, que a famosa coisinha que a Miku carrega nas mãos que chamam de ‘leek’ se tornou famoso por causa de um vídeo que criaram brincando com a música Loituma – Levan Polkka. E se tornou o item oficial da cantora virtual. Ou Diva virtual se preferirem.

Outra coisa interessante a ressaltar é que a Yamaha não revela praticamente nada dos seus personagens, nem se são parentes ou de onde vieram. Revelam nome, idade, peso e raramente a altura. E isso é um prato cheio para os fãs que formam casais, duetos e até mesmo ligações entre os Vocaloids. Exemplo disso é a possível ligação sanguínea entre Kagamine Len e Rin ou sua relação amorosa. – Eu particularmente JURO que acho que eles são irmãos, mas enfim né?

Como se não fosse o bastante, o sucesso de Vocaloid gerou um show AO VIVO com praticamente todos os personagens mais famosos e suas músicas que viciaram muita gente. O show caiu na rede, mas existe o dvd e blu-ray para comprar no Japão. A tecnologia usada para tornar os Vocaloids tão reais não foi revelada, mas muita gente especula que seja uma tela e hologramas muito bem feitos. Nesse show, os fãs puderam ficar perto dos seus ídolos virtuais favoritos e cantar com eles seus sucessos com a música sendo tocada ao vivo por uma banda e a voz gerada pelos Vocaloids, claro.

E aonde essa febre irá levar? Ninguém sabe. Vocaloid 03 foi anunciado. A coisa vai pegar fogo logo, logo e por enquanto aqui no Brasil, poucas pessoas parecem saber dessas músicas excelentes, personagens cativantes e vídeos maravilhosos. Deixo aqui alguns vídeos e claro, imagens para que se deliciem.

Kissus.