quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ATENÇÃO - Fim de Hoshi wa Utau

ATENÇÃO!
SPOILERS ABAIXO DE HOSHI WA UTAU



Bom, foram avisados, he he.
Depois de ver que quase não escrevo sobre spoilers, resolvi então contar como é o ‘final’ de Hoshi wa Utau que terminou mês passado na revista Hana to Yume, que provavelmente será finalizado com 11 volumes e não 10 como mencionei antes. A autora provavelmente fará alguns capítulos que irão se focar nos personagens secundários.

Para quem não conhece Hoshi wa Utau, ele foi a mais recente obra de Natsuki Takaya depois do sucesso de Fruits Basket. O mangá não obteve o mesmo estrondoso sucesso, mas conseguiu uma grande legião de fãs e vendeu muito bem.
Voltando ao que interessa, o fim!

Para quem acompanhou a obra por scans, não está muito longe do fim. Já quem acompanha no Brasil, vai demorar um pouco.



Nos capítulos restantes, vemos que Sakura – a antiga namorada de Chihiro que tentou suicídio antes da chegada do estudante na cidade de Sakuya – acordou do coma há algum tempo e começou um tratamento para se recuperar do incidente.
Chihiro acaba ficando sabendo desse fato e fica transtornado com a possibilidade de rever a garota. Seu conflito é maior por ter que, talvez, deixar a cidade e todos os amigos que conheceu e o clube de astronomia. Sua dor só não é maior que a de Sakuya que mesmo não querendo que ele vá, entende bem que ela sempre terá um amor não correspondido.

         Nos capítulos seguintes, ficamos sabendo que Chihiro decide deixar a cidade e ficar ao lado de Sakura em sua recuperação sem um tempo determinado. Ele vai se despedindo de todos, restando apenas Sakuya no fim. Para ficar no melhor estilo de Natsuki Takaya, a despedida envolve um beijo MUITO bonito e várias palavras bonitas e lágrimas. Nenhum deles quer se separar, nós percebemos que eles gostam um do outro, mas Chihiro tem ‘essa missão’ pra cumprir.

         Depois disso, o mangá salta alguns anos – nada que tenha sido explicado. – Sakuya já tem os cabelos compridos como antes, está trabalhando e ainda morando com Kanade. Sua amiga Hijiri continua insinuando que ela vai casar com Kanade e a garota continua a negar sempre isso. Não consigo lembrar se mencionaram Yuuri, aliás, ele simplesmente some no fim.
Sakuya lembra que Kanade lhe confortou quando ela pensou que estava tudo acabado e decidiu que não iria mais chorar, iria olhar sempre para a estrelas que cantavam.
         Nesse momento, acontece uma das cenas mais incríveis do mangá! Sakura aparece caminhando na direção de Sakuya, ela está de cabelos curtos e completamente diferente da frágil e perturbada moça do começo.

Ela pergunta a Sakuya – sabendo quem ela é – se essa era a cidade aonde as estrelas cantavam. A garota confirma e Sakura continua: A pessoa mais importante pra mim disse que aqui as estrelas cantavam.
Alguns diálogos seguem, e Sakuya acaba indo para o terraço da sua escola, eu acho? Não dá pra identificar muito bem. Ela fica se lembrando de Chihiro e por incrível que pareça, o rapaz aparece justamente no momento em que ela está indo embora. Uma troca de olhares felizes, Sakuya corre na direção dele. E essa é a última cena que se vê dos dois. – Uma pena, esperava algo muito mais bonito. Acho que teremos que esperar pelos capítulos extras.

Logo depois disso, vemos Sakura – que para mim, se tornou a verdadeira heroína do mangá! Sério. – Ela começa a se lembrar de todo seu tratamento e reabilitação, mostrando como é difícil sair de uma depressão como a dela, voltar a andar, voltar a se tornar sociável e com Chihiro sempre ao seu lado. Sakura também conhece Yuuri, que visitava Chihiro ocasionalmente e aprende mais sobre seu passado na outra cidade.
Até que em determinado momento, Sakura se dá contaque está apenas prendendo o Chihiro com sua fraqueza desde o início, que todo aquele amor que ela imaginava dele não é nada mais que pena ou até mesmo uma obrigação. E em uma das cenas mais comoventes que vi, ela diz a Chihiro que finalmente está bem – e então, se liberta de uma vez de uma das coisas que estavam lhe fazendo mal.

A cena volta para a Sakura do presente, ela pensa consigo mesma que agora irá ser sua vez de se tornar feliz, ela irá encontrar um jeito de que as estrelas cantem para ela. E juro, não pude esconder meu sorriso quando acontece.
Sakura deixa cair algumas coisas e um pequeno menino – MUITO FOFO – surge, todo tímido, lhe devolvendo uma moeda. Ela sorri e pega, se focando nos pensamentos anteriores. E então, vemos os pais do menino: KYO E TOHRU. SIM, ELES MESMOS.
Lembram que Kyo ia se mudar para uma cidade distante? Pois é.


É a vez dela de ir em busca da felicidade...

E o mangá termina aí. Com um final muito animado, tanto para fãs de Furuba como para os fãs de HwU.



Créditos: Scans e tradução feita por: http://hoshiko-2000.livejournal.com/25442.html?view=58978#t58978


Próximo post vou tentar falar de Yumemiru Taiyou ou de Strobe Edge, prometo >o< Muita preguiça E RAIVA DE YUMEMIRU TAIYOU. AQuele Landlord (Senhorio) é muito... -_- well.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

VOCALOID


Estive pensando num post que fosse legal para as pessoas que não conhecem essa mania – que não é tão nova no Japão – que tomou conta dos adolescentes, adultos e até mesmo senhores nas terras nipônicas!
Já pensou ir a um show em que os cantores não existem, mas cantam e dançam? O futuro está bem próximo né?



VOCALOID

Deixe-me explicar para os leigos. Há alguns anos, a produtora Yamaha começou testes para um programa sintetizador de voz, usando como base pequenos fragmentos de falas de pessoas reais e tornado isso uma verdadeira arma para criar músicas se baseando nos fragmentos. O primeiro lançamento se deu em 2004, com Vocaloids pouco conhecidos por aqui, como por exemplo, os personagens Kaito e Meiko que foram produtos da edição VOCALOID 01. E que após seu lançamento, tornaram a marca Vocaloid muito mais conhecido entre os japoneses.

Depois de muitos testes, a Yamaha acabou por lançar a versão 02 do produto VOCALOID que teve como personagem principal a tão querida e adorada Hatsune Miku, Voicaloid 02 que fez um sucesso estrondoso com sua voz ina e sempre animada, centenas de vídeos caíram na rede japonesa o Nico Nico Douga e milhares de músicas foram criadas por fãs, Miku virou uma verdadeira febre entre os japoneses.

Daí para frente podemos dizer que foi só alegria para a Yamaha e seus sócios. O sucesso foi tão grande que muitos compositores famosos começaram a usar o programa e criar sons que se tornaram virais entre os japoneses, então houve a necessidade de expansão dos Vocaloids com mais personagens que também se tornaram muito conhecidos: Kagamine Len e Rin, Gakupo e Megurine Luka – a Vocaloid que canta em inglês e em japonês, e num nível razoavelmente bom para os demais. Também há projeto em andamento para que Miku ganha um vocabulário em inglês, já que seu engrish arranha demais.

Por conta do sucesso, lojas foram abertas para vender produtos relacionados aos personagens, músicas, singles e até mesmo bonecos. Deixe-me lembrar aos que não sabem, que a famosa coisinha que a Miku carrega nas mãos que chamam de ‘leek’ se tornou famoso por causa de um vídeo que criaram brincando com a música Loituma – Levan Polkka. E se tornou o item oficial da cantora virtual. Ou Diva virtual se preferirem.

Outra coisa interessante a ressaltar é que a Yamaha não revela praticamente nada dos seus personagens, nem se são parentes ou de onde vieram. Revelam nome, idade, peso e raramente a altura. E isso é um prato cheio para os fãs que formam casais, duetos e até mesmo ligações entre os Vocaloids. Exemplo disso é a possível ligação sanguínea entre Kagamine Len e Rin ou sua relação amorosa. – Eu particularmente JURO que acho que eles são irmãos, mas enfim né?

Como se não fosse o bastante, o sucesso de Vocaloid gerou um show AO VIVO com praticamente todos os personagens mais famosos e suas músicas que viciaram muita gente. O show caiu na rede, mas existe o dvd e blu-ray para comprar no Japão. A tecnologia usada para tornar os Vocaloids tão reais não foi revelada, mas muita gente especula que seja uma tela e hologramas muito bem feitos. Nesse show, os fãs puderam ficar perto dos seus ídolos virtuais favoritos e cantar com eles seus sucessos com a música sendo tocada ao vivo por uma banda e a voz gerada pelos Vocaloids, claro.

E aonde essa febre irá levar? Ninguém sabe. Vocaloid 03 foi anunciado. A coisa vai pegar fogo logo, logo e por enquanto aqui no Brasil, poucas pessoas parecem saber dessas músicas excelentes, personagens cativantes e vídeos maravilhosos. Deixo aqui alguns vídeos e claro, imagens para que se deliciem.

Kissus.




Kimi ni Todoke!

Bom dia gente!
Essa semana está sendo uma bem agitada para os fãs de shoujos aqui no Brasil não é mesmo?
A começar pelo anúncio da Panini de que Kimi ni Todoke é dela! Podem comemorar, adoro muito essa editora e tenho certeza de que ela fará um excelente trabalho.

O anúncio saiu pelo site AnimePró, e segundo ele o mangá será bimestral e custará basicamente o mesmo que o outros.
Fico na torcida para comprar meu volume da Sawako-chan e do Kazehaya!

Para quem não sabe, Kimi ni Todoke é um shoujo com temática escolar, contando a história da adolescente Kuronuma Sawako, tímida, muitas vezes confundida com a e entidade Sadako de The Ring (O Chamado para nós), seu maior sonho é ter amigos e ser exatamente que nem o garoto mais popular da escola, Kazehaya. Talvez ela esteja mais próxima do sonho do que pensa?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Traço de Mangás/Manhwas

Olá gente, tudo bem?

Recentemente, estive pensando em não fazer apenas uma resenha sobre uma história, mas criticar e comentar algo que muito vem me interessando desde eu comecei a ler as histórias. O traço!

Todos sabem que o define um mangaka de sucesso não é somente sua história, mas seu traço único e inigualável que sempre possui um toque próprio que o autor/autora costuma deixar, para seus fãs.

Bakuman

Sou grande fã de shoujos, isso não é segredo nenhum , mas preciso dizer que o que me desagrada nesse gênero é exatamente o traço! São tão poucos os autores que conseguem um estilo único que as vezes chega a irritar a semelhança entre um trabalho e outro, justamente por causa disso. A história pode ser excelente, mas se o traço for, na maioria das vezes, igual aos dos demais desenhistas ou até pior, a história simplesmente não consegue acompanhar. Não sei explicar exatamente o motivo, mas é necessário haver harmonia entre as duas coisas.
Um grande exemplo disso, é Fruits Basket. O traço da autora podia ser um pouco estranho no começo, mas ela se aprimorou num nível que não é exatamente excelente, mas conseguiu transparecer todas as emoções de suas personagens assim como os locais que frequentavam. Infelizmente, por causa dessa melhora, os personagens masculinos de Natsuki Takaya acabaram ficando praticamente idênticos? Me corrijam se estiver errada, mas todos os personagens de Furuba no fim da série, estavam com o mesmo rosto, diferenciados apenas por roupas e cabelo.
Enfim, not my main point. O que me encanta nos mangás e manhwas é exatamente a maneira como a arte flui com a história. Se o clima é negro e sempre dramático, é necessário que aja tons para tal, assim como existe em XxX Holic do CLAMP. Já notaram como as autoras sempre usam tons interessantes e mantem o mistério? A arte não pode ser vista apenas como algo que está ali só para ajudar na leitura. Tanto é que em shounen famosos, ela é uma grande aliada da história.  Por isso que respeito muito os mangakas de shounens, que acabam por criar uma versão única de traço para suas histórias para manter o clima e ritmo.
Vide Bakuman e Death Note. Mesmo desenhista, mesmo autor trabalhando em conjunto, mas obras completamente diferentes em quesito de traço. Enquanto Death Note mantinha aquela aura de suspense, drama, policial e praticamente toda tela era feita em tons sombrios e expressões sempre sérias, vemos o contraste em Bakuman que tem sempre expressões exageradas, personagens hilariantes e quadros sempre muito claros e leves. Nada de cenas perfeitamente desenhadas para um mangá aonde o ponto é justamente ser algo divertido ao contrário de Death Note que deveria manter a perfeição a todo o momento. E isso foi algo fundamental para a história.
Não estou julgando ou criticando o trabalho de ninguém, digo apenas que no nível que andam os mangás recentes, essa coisa de arte se comparar com história está decaindo muito. Cada vez mais vejo shoujos tendo uma arte bem pobre e uma história meia-boca, mas que faz um razoável sucesso apenas porque... porque está em uma revista famosa como a LaLa ou a Hana to Yume. Mas espero que seja algo passageiro e logo tenhamos artes tão lindas quanto antigamente.  Afinal, estamos em 2011, começo de ano, novas serializações e talvez novos hits.
E só para encerrar, gostaria de mencionar o trabalho de alguns autores que sempre me impressionam com seu traço que sempre bate com a história e que por vezes, te faz sentir estar naquele universo:

Natsuki Takaya (Autora de Fruits Basket, Hoshi wa Utau)
Ai Yazawa (autora de mangás famosos como NANA e Paradise Kiss)
 Hiro Mashima (Autor de Rave Master e Fairy Tail)
Arina Tanemura (Autora de Full Moon wo Sagashite, Sakura Hime Kaiden entre muitos outros)
Nobuhiro Watsuki (Autor de Rurouni Kenshin, Busou Renkin)
Hiromu Arakawa (Autora de FullMetal Alchemist)
Dentre muitos outros que chamaram minha atenção, mas é ate difícil de comentar aqui. Vale a pena checar os trabalhos desses autores que são sempre belíssimos e com uma arte irresistível.


Bom, post pequeno, mas é isso aí! =^-^=